Teu Nome na Boca do Vento

Sopra o vento e traz-me o teu nome,
Como quem traz pétalas de jasmim.
Na brisa que dança entre oliveiras,
Cada sussurro é um verso para mim.


Ouço-te no rumor das ondas do Tejo,
No despertar da luz sobre Lisboa.
Teu nome vibra, poesia que voa,
Em cada sílaba escondo um desejo.


Que alegria te sentir em cada canto,
Nas ruas empedradas onde me perco,
Nos recantos de um país que é teu manto.


Arde em mim esta paixão impossível,
Como labaredas de fogo e mar.
És o sol de um verão inesquecível.


Quando o vento me traz o teu nome,
Meu coração floresce em alvoroço.
És palavra que o tempo não consome,
És o sonho mais doce que conheço.


Teu nome na boca do vento,
Como música que embala a saudade.
És a esperança que vive no momento,
És a chama que acende a minha verdade.


E assim te amo, entre céu e terra,
Com a força das marés e dos ventos.
Em cada palavra que o poema encerra,
Guardo todos os nossos momentos.


Teu nome, sussurro de primavera,
Na boca do vento será eterno.
És o amor que em mim persevera,
És meu verão no mais frio inverno.

maio 2025
© Julio Miranda

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